As mulheres são as mais atingidas pela síndrome do túnel do carpo, uma neuropatia que atinge os membros superiores. A doença é caracterizada pela compressão de um importante compartimento do tendão, o túnel do carpo. Com isso, ele contrai o nervo mediano, responsável por suprir determinadas regiões da mão e do braço, gerando desconforto, dormência, formigamento, dor e paralisia.
Entenda mais sobre o distúrbio, a seguir.
Como acontece a síndrome do túnel do carpo?
O túnel do carpo é um canal importante para os movimentos dos dedos das mãos. Por ele, passam quatro tendões flexores, além do tendão flexor longo do polegar e o nervo mediano.
Quando falamos da síndrome do túnel do carpo, nos referimos à redução do espaço desse canal. Como se pode imaginar, os tendões e o nervo mediano têm suas funções comprometidas, o que gera bastante desconforto e dificuldade laboral ao paciente.
Além de dois outros nervos, o nervo médio controla os movimentos musculares e permite a sensação de toque da mão.
Sintomas da síndrome do túnel carpal
Os sintomas podem variar conforme o estágio da síndrome. No entanto, na maioria dos casos, os pacientes reclamam de uma sensação de formigamento, dormência e dor leve na mão ou no braço, que piora à noite, chegando a ser insuportável em alguns casos.
As pessoas afetadas geralmente acordam à noite com os dedos doloridos. De manhã, os dedos estão inchados e rígidos.
Em alguns quadros, pode haver uma perda de força muscular, que limita a funcionalidade do membro afetado. Nos casos mais graves, pode haver a perda dos movimentos de pinça entre o polegar e o dedo indicador.
A dor, nos estágios iniciais, pode surgir ao se realizar tarefas domésticas ou manuais. Contudo, com o avanço da síndrome, ela se faz presente de forma espontânea.
Gradativamente, perde-se a percepção dos dedos e, com isso, o paciente pode ter dificuldades em realizar tarefas simples, como abotoar uma camisa. Pegar um objeto pequeno pode se tornar uma verdadeira luta, por exemplo.
Quando o distúrbio já está presente há tempo suficiente, sem o devido tratamento, a consequência mais grave pode ser a perda de função do polegar. Nesse quadro, o paciente não consegue pegar qualquer objeto, como uma garrafa, simplesmente porque o polegar não se abre mais.
Os primeiros sinais da síndrome são muito negligenciados. Não é comum que se busque por orientação médica ao perceber um formigamento ou dormência na mão ou braço. Porém, quanto mais tempo o nervo fica comprimido, maiores as chances de haver uma complicação neurológica permanente.
Por isso, ao perceber qualquer sensação de dormência ou formigamento nos dedos (principalmente no polegar, indicador e dedo médio), procure um médico ortopedista com urgência.
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