No geral, uma das causas mais frequentes para a dor no quadril em adultos é a artrose na articulação. Dado esse cenário, a síndrome do impacto femoroacetabular (Sifa) destaca-se dentre as condições capazes de desgastar a área. Para entender como é feito o diagnóstico e o tratamento do problema, leia mais a seguir.
Quais são os sintomas da síndrome do impacto femoroacetabular?
Um quadro recorrente de dor no quadril durante atividades do dia a dia são o principal sinal da Sifa. O incômodo costuma afetar primeiramente a virilha, mas, por vezes, irradia-se para a região lateral ou posterior do quadril.
E como é feito o diagnóstico da Sifa?
Se o paciente reclama de dor localizada na virilha ou no quadril, o especialista conduz um exame clínico ao longo da consulta. Nesse contexto, simulam-se os movimentos da lesão e que, por conseguinte, geram impacto ou atrito nas estruturas moles situadas entre fêmur e acetábulo. Também se investiga a amplitude de movimentos do quadril e se efetuam testes de força dos músculos que podem ter sido afetados.
Em adição aos testes clínicos, recomenda-se a realização de testes de imagem, tipo raio x. Em posições distintas, eles apontam as eventuais anormalidades e indícios de desgaste (artrose). Para visualizar detalhes a ressonância nuclear magnética ajuda na análise da lesão em tecidos moles (músculos, tendões e labrum).
Quais são os tratamentos indicados?
Assim que o diagnóstico for confirmado, existem algumas abordagens possíveis. A decisão é tomada com base na gravidade dos sinais e do nível de comprometimento da articulação envolvida.
Tratamento conservador
Essa estratégia é prescrita quando as deformidades são leves e as limitações funcionais ainda estão em fase inicial. Comumente, receitam-se analgésicos e anti-inflamatórios para atenuar o desconforto com rapidez. É fundamental mudar hábitos cotidianos que sobrecarregam a sustentação do quadril.
Ainda dentro da estratégia conservadora, a fisioterapia ganhou destaque nos últimos anos, já que mostrou bons resultados em pessoas com Sifa. Contudo, esse tratamento é a primeira alternativa e não trata a causa do problema em definitivo. Outro aspecto é que a prática de esportes pode ficar bastante limitada, para não piorar a situação.
Tratamento cirúrgico
Se o médico vê que o desgaste é muito grande ou se as terapêuticas conservadoras não bastam, parte-se para a intervenção cirúrgica. Na atualidade, as intervenções estão menos invasivas, como a artroscópica, e funcionam bem para corrigir lesão anatômica do lábrum e/ou da cartilagem. Com a operação, resolve-se igualmente a deformidade que originou o impacto. A recuperação total leva de dois a quatro meses e requer o uso temporário de muletas.
Por fim, cabe ressaltar que o médico deve pensar cada caso de modo individual, para identificar o método adequado. Por isso, é indispensável procurar um profissional de confiança para tratar a síndrome do impacto femoroacetabular.
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