Quando alguém está com dores nas costas, é comum que o médico indique o exame de ressonância magnética para ter um diagnóstico exato do problema. Assim como para outras doenças, a esse procedimento pode ser muito assertivo, mas poucos pacientes sabem exatamente do que se trata.
Também conhecida como ressonância magnética nuclear, ela é um exame de imagem que capta as estruturas dos órgãos internos do corpo, permitindo que se observem detalhes improváveis por outros tipos de exames. É capaz de detectar aneurismas, lesões graves, câncer, hérnias de disco, alterações nas articulações e muito mais.
Para que serve a ressonância magnética?
Esse exame é uma das principais escolhas dos médicos para a realização de diagnósticos. Além de não ser invasiva, pode oferecer uma melhor visualização da região a ser pesquisada, com riqueza de detalhes que podem oferecer precisão na identificação do problema.
A duração média é de 30 minutos, e quem possui qualquer tipo de objeto metálico no corpo, incluindo marca-passo e próteses, não pode fazer o exame, devido à presença do campo magnético ao redor. Assim como o paciente deve entrar no equipamento sem nenhum tipo de objetos como joias e relógios.
É indicado para diversas patologias, dentre elas, esclerose múltipla, tumores na hipófise e cérebro, derrame inicial, tendinite, infecções no sistema nervoso, ligamentos rompidos, lesões nas articulações e na coluna, avaliação da massa dos tecidos macios do corpo, tumores ósseos, hérnias de disco, dentre outros.
Doenças como a enxaqueca, com mais de 300 subtipos, podem ter nesse exame um grande aliado para evitar os gatilhos que a iniciam. Nesse caso, ele ajuda a descartar sinusite, tumor cerebral, aneurismas, meningite etc. Até mesmo se o paciente apresentar um novo padrão de crise, esse tipo de investigação pode identificar a causa.
A atuação da ressonância magnética no cérebro produz imagens muito claras e sem o uso de radiação. Pode oferecer uma avaliação detalhada do parênquima encefálico, incluindo estudos angiográficos arteriais e venosos que podem influenciar no diagnóstico.
Esse rigor nos detalhes ajuda a excluir muitas doenças, inclusive identificando a dor de cabeça em questão como um sintoma secundário de uma doença grave presente no corpo e ainda não identificada.
Como é feito o exame?
Os primeiros exames do tipo em humanos foram realizados em julho de 1977 e ajudaram a mudar a medicina moderna. No início, o exame demorava uma média de 5 horas para ser realizado, e havia ainda pouca nitidez se comparado à capacidade atual do equipamento.
Hoje a precisão das imagens é perfeita para a identificação de inúmeras doenças, sem que o paciente tenha qualquer tipo de prejuízo ou sinta dor. O aparelho que realiza o exame é um tubo aberto de ambos os lados, e o paciente desliza para o interior dele por uma mesa acoplada.
Por ser de alta definição das estruturas internas, a ressonância magnética também tem sido muito usada para uma avaliação das artérias corporais, muitas vezes sem a necessidade de contraste.
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