A má postura é uma das principais responsáveis pelas dores nas costas de boa parte da população. Hábitos incorretos ao sentar, deitar, carregar peso e até mesmo falta de ergonomia podem agravar as dores.
Os problemas de coluna estão entre os casos mais recorrentes de afastamento no trabalho. Além da má postura, outros grandes vilões são o uso excessivo do smartphone e também a utilização de travesseiros inapropriados na hora de dormir.
Muitas vezes não identificamos as posturas erradas nem percebemos como elas são as responsáveis pelos incômodos na coluna. Além disso, nem sempre damos atenção necessária aos primeiros indícios das dores nas costas. Porém, quando elas se intensificam, percebemos como esses hábitos podem ser prejudiciais.
Um dos tratamentos minimamente invasivos para reduzir e tratar as dores crônicas na coluna é a radiofrequência lombar. Um procedimento indicado, principalmente, para pacientes que não obtiveram resultados satisfatórios com tratamentos clínicos ou pessoas que não podem ou não querem, por algum motivo, realizar uma cirurgia invasiva nessa região tão delicada.
Se você assim como muitos brasileiros sofre com problemas de coluna, aproveite para tirar as suas dúvidas sobre esse procedimento que pode melhorar sua qualidade de vida.
Como é feito o procedimento?
Para realizar o procedimento na região lombar, o paciente fica de bruços, pois a aplicação é diretamente na coluna.
Existem dois principais tipos de radiofrequência. O primeiro é conhecido como Radiofrequência Convencional que funciona através do calor, impedindo a condução do sinal de dor até o cérebro. A corrente elétrica é produzida por um gerador que a transmite através de um cabo até um eletrodo colocado em uma agulha que é inserida na pele do paciente.
Já o segundo tipo é a Radiofrequência Pulsada, utilizada em estruturas nervosas que, além de carregar impulsos sensitivos, também são responsáveis pela atividade motora de músculos. É importante lembrar que essa técnica não queima o nervo, portanto não há prejuízo na atividade motora.
Qual a média de duração da radiofrequência lombar?
Os resultados podem variar, no entanto, a média de duração desse procedimento é de 4 a 6 meses após ser submetido ao procedimento. Durante esse período é recomendado que o paciente faça acompanhamento fisioterápico.
Se após esse período a dor reaparecer, não há impedimento de se submeter novamente à técnica.
Como é a recuperação?
É comum, logo após o procedimento, que o paciente sinta um aumento da dor por aproximadamente uma semana e em seguida uma melhora considerável ao longo das próximas 6 a 8 semanas.
No início, alguns pacientes descrevem um certo incômodo, semelhante a queimação. Porém, essa sensação permanece por pouco tempo, cerca de 2 semanas e pode ser atenuada por cremes, medicação ou compressas mornas no local, mediante orientação médica.
A radiofrequência lombar é uma alternativa minimamente invasiva com excelentes resultados que permite melhorar a qualidade de vida dos pacientes, diminuindo ou até mesmo eliminando os desconfortos das dores recorrentes.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião de coluna vertebral em Cuiabá!
