A mielopatia espondilótica da cervical é caracterizada pela degeneração das vértebras da região do pescoço. Ela é causada em função da osteoartrose, que faz com surjam calcificações entre as estruturas vertebrais, provocando o estreitamento do canal espinhal e a compressão da medula. A doença é mais incidente em pacientes acima dos 55 anos e provoca uma série de sintomas que podem prejudicar a qualidade de vida do paciente idoso. Em princípio, o médico pode optar pelo tratamento conservador com o uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides. No entanto, se os sintomas persistirem ou piorarem, a cirurgia pode ser um caminho necessário. O objetivo do procedimento cirúrgico é alargar o canal, descomprimindo os nervos e a medula, caso ela tenha sido comprometida. Sendo assim, a cirurgia pode remover pedaços de osso ou tecido mole que podem estar ocupando o interior das vértebras. Com isso, há uma descompressão das estruturas que ocupam o canal espinhal.
Quem deve se submeter à cirurgia para mielopatia espondilótica cervical?
Os pacientes que devem se submeter ao procedimento cirúrgico são aqueles que, em função do avanço no quadro clínico da mielopatia espondilótica na cervical, passaram a apresentar alterações neurológicas progressivas. São casos em que as deformações na coluna provocadas pela doença desencadearam sinais de compressão grave da medula espinhal. Estes sinais são:- Desequilíbrio ao caminhar;
- Dormência nas mãos;
- Espasmos involuntários nas pernas;
- Fraqueza nos braços;
- Problema de equilíbrio;
- Dor intensa na região do pescoço.