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Espasmos musculares: quando se preocupar e como tratar

Os espasmos musculares são pequenas contrações, causadas por um nervo estimulado ou danificado, que agem diretamente nas fibras do músculo. Na maior parte das vezes, o sintoma não tem consequências que vão além do incômodo, mas há alguns tipos de espasmos que precisam de acompanhamento médico e tratamento.

Atividades físicas, estresse e consumo de cafeína são algumas das causas dos espasmos típicos, os quais podem ocorrer em qualquer parte do corpo. Porém, algumas contrações musculares podem indicar distrofia muscular, atrofia muscular espinhal e até perda de massa muscular.

Causas dos espasmos musculares

A contração involuntária sustentada, também conhecida como espasmo muscular, age como uma proteção quando há algum tipo de lesão muscular ou nos tecidos, ossos e ligamentos da região. Os sintomas de dor e rigidez servem para evitar que haja outros movimentos capazes de causar novas lesões.

As causas mais recorrentes para o espasmo muscular são os estresses físico e emocional, o consumo abusivo de álcool, a falta de vitaminas B1, B5 e B6, a desidratação, a fratura óssea, o estiramento muscular ou dos ligamentos, o sono ruim, a sobrecarga muscular e o uso de alguns tipos de medicamentos.

Os espasmos também podem ser sintomas de outras doenças, como mal de Parkinson, varizes, doenças que alteram o metabolismo corporal ou que afetam o nervo que controla os músculos etc.

Os movimentos involuntários fazem parte da vida da maioria das pessoas. Elas já sentiram, em algum momento da vida, uma pálpebra que se move repentinamente, pernas que se movimentam sem os comandos, soluções e até o famoso “tique nervoso”.

Quando o espasmo muscular deve ser preocupante

Nem todos são inofensivos. Há três tipos básicos de espasmos. Eles podem definir a gravidade do problema ou se é apenas uma ação normal. Abaixo, estão enumerados.

  • Musculatura esquelética: são os músculos que envolvem e se prendem no esqueleto humano. Os movimentos deles sempre são controlados pelo cérebro, por meio da manifestação de pernas, braços, pés, mãos, pescoço e tronco.
  • Musculatura lisa: são os músculos dos órgãos como coração, fígado, estômago, bexiga, dentre outros. Os movimentos deles são involuntários: movem-se para manter os órgãos funcionando.
  • Distonia: é uma desordem neurológica que faz com que os músculos façam movimentos repetitivos e anormais, como tremores e dificuldade de manipular objetos ou andar. Ela pode surgir em uma parte específica do copo ou em todo ele, sendo necessária uma avaliação rigorosa do médico.

Espasmos no útero, no intestino e renais são os causadores das cólicas e aparecem como sintoma de algum problema no órgão ou uma dificuldade dele de realizar as funções pelas quais é responsável.

Se a contração muscular espasmódica for superficial, como na maioria das vezes, não é preciso buscar um médico. O corpo se encarrega de corrigir o problema. Porém, se o espasmo for crônico e afetar o mesmo local por muito tempo, é preciso ir a uma consulta médica.

Deve ser procurado um fisiatra, um clínico geral ou um ortopedista, que observará o histórico do paciente e realizará exames físicos, laboratoriais e radiológicos, para detectar a causa correta do sintoma.

O tratamento dos espasmos musculares varia de acordo com o diagnóstico, mas, em geral, são indicados medicamentos contra contrações, os quais aliviam as dores e a rigidez.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião de coluna vertebral em Cuiabá!

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