Você sabia que a dor lombar é um dos problemas mais comuns do mundo? Trata-se de um sintoma que pode indicar uma série de outros problemas, sendo que muitas vezes não há um diagnóstico e a dor desaparece depois de um certo período que, geralmente, não passa de doze semanas.
Muitas vezes, as dores abdominais são confundidas com lombalgia, que é o nome que também se dá às dores na região lombar. Vale, ainda, ressaltar que nem toda dor nas costas é lombalgia, mas somente aquela que se manifesta na região inferior da coluna vertebral, na altura da bacia.
A lombalgia está diretamente ligada a problemas de postura, seja na forma de deitar, sentar ou se abaixar para pegar um objeto, principalmente quando a pessoa tem o hábito de, em vez de flexionar o joelho e se abaixar, dobrar a coluna.
O mesmo acontece com pessoas que pegam peso sem o devido cuidado, obrigando a coluna vertebral a um esforço exagerado. Até mesmo quem trabalha com carga, carregando peso, precisa ter uma técnica para não agredir a coluna, assim como quem pratica musculação. Muitos casos de lombalgia aguda são acarretados pela prática de musculação sem os devidos cuidados com a postura e a forma de movimentar os pesos. Esses erros acabam sobrecarregando as articulações da coluna e das vértebras.
Há, no entanto, outras causas para a dor lombar, como infecções, inflamação, artrose, escorregamento de vértebra e hérnia de disco. Por estar intimamente ligada ao sistema nervoso, não é incomum que pessoas sintam sintomas na região lombar em decorrência de problemas emocionais.
Uma série de fatores contribui para os problemas na região lombar. Um deles, sem dúvida alguma, é a obesidade, que sobrecarrega a coluna. O envelhecimento é outro fator de risco, já que a tendência é que, com a idade, haja perda de resistência muscular, que é essencial para a proteção do esqueleto, dos discos intervertebrais (responsáveis por amortecer os impactos na região) e dos próprios ossos, que também perdem sua força e consistência.
Tipos de lombalgia
A lombalgia pode ser aguda ou crônica.
A lombalgia aguda é aquela que aparece subitamente, incapacita o paciente de realizar uma série de movimentos por até 12 semanas e depois desaparece.
Normalmente, é decorrente de uma agressão à coluna, como levantar peso excessivo de forma incorreta, rotacionar a coluna excessivamente sem movimentar os pés, forçar a coluna para trás, etc.
A lombalgia crônica, por sua vez, é aquela que dura mais de 12 semanas, podendo ou não estar ligada a causas mais graves. Nesse caso, o paciente deve procurar atendimento médico o mais rápido possível para tentar identificar a causa do problema e iniciar o tratamento adequado.
Alguns sinais de alarme são dor progressiva e noturna, perda de peso, histórico de câncer na família, alteração urinária, diminuição da força muscular.
Como evitar a dor lombar?
Assim como a maior parte dos problemas relacionados à saúde, o estilo de vida influencia de forma definitiva quando o tema é a coluna. Nesse cenário, é preciso combater a obesidade e o sedentarismo. A fórmula é a mesma: exercícios físicos e boa alimentação.
É necessário, ainda, ter bastante cuidado com a postura na hora de sentar, abaixar e pegar peso. Não sustente o peso na coluna! Evite pegar, carregar e levantar cargas exageradas e flexionar a coluna para trás.
Por fim, evite o tabagismo, o álcool e os alimentos industrializados. Alimentação é essencial para manter os músculos e as vértebras saudáveis, o que decerto contribuirá para evitar a dor lombar.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião de coluna vertebral em Cuiabá!