A região das nádegas possui ossos e diferentes tecidos, que formam o glúteo. Quando surge uma dor no local, é preciso determinar a sua exata localização para que sejam identificadas as origens do problema. Nesse sentido, a dor glútea pode ser causada por alguma alteração na sua composição, traumas ou devido a uma irradiação de problemas na coluna lombar e nas articulações.
Ainda que se trate de um problema muito frequente, esse é um tipo de dor pouco conhecido pela ortopedia. Gerando grande incômodo, pode até mesmo dificultar as atividades diárias e corriqueiras.
Como surge a dor glútea?
Sentar para ler um livro é uma ação simples mas, quando o individuo está com dor glútea, pode se tornar impraticável. Assim como andar de bicicleta, caminhar e praticar esportes, tudo pode ser prejudicado enquanto o problema não for detectado e cuidado.
A sensação de dor pode ser súbita e latejante ou maçante e constante, se diferenciando em cada indivíduo de acordo com sua dimensão e períodos nos quais irradia com maior intensidade. Algumas pessoas têm dificuldade de dormir por apresentarem dores muito agudas ao deitar, já outras sentem uma dor fortíssima após acordar.
Acompanhada de rigidez muscular, a dor torna toda a região sensível ao toque. Porém, nem sempre é fácil identificar o diagnóstico correto, mesmo com o uso de técnicas endoscópicas de exames.
Nesse caso, a dor é um sintoma de outro problema, sendo que um dos mais recorrentes é o esforço muscular intenso em atividades físicas, tais como corrida e musculação.
Há, entretanto, uma série de outras possíveis razões que desencadeiam a dor glútea. Dentre elas, podemos citar:
- Inflamação no nervo da coluna vertebral por artrite ou estenose lombar;
- Hérnia de disco;
- Dor ciática;
- Síndrome de piriforme;
- Neuropatia periférica;
- Tumor benigno;
- Epilepsia;
- Lesões nos tendões do músculo posterior da coxa;
- Desequilíbrio muscular;
- Fraturas na coluna ou no quadril;
- Mal de Parkinson;
- AVC e nevralgias gerais;
- Câncer.
Como funciona o tratamento?
É preciso melhorar o estado físico do paciente para que ele possa ter o máximo de conforto possível. Quando a dor aparece, deve-se buscar ajuda médica para detectar os sintomas, assim como ministrar analgésicos, anti-inflamatórios e corticoides em alguns casos, seguidos por atividades físicas mais leves e saudáveis. É recomendado também o alongamento (que promove o aquecimento da musculatura), massagens e, para alguns casos mais graves, a cirurgia.
O paciente precisa ficar atento à qualidade da dor, já que muitas permanecem de forma crônica no indivíduo. Se ela se mantiver mesmo quando se está deitado ou de pé, pode ser a ciática prevalecendo. Muitas dores começam a surgir após sobrecarga de atividades físicas, ao acordar em um colchão precário ou praticar corridas.
Por fim, é importante esclarecer a diferença entre a dor glútea e a ciática, com orientação do especialista.
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