Pessoas que apresentam o diagnóstico de atrofia muscular tiveram a emaciação do tecido muscular ou mesmo a perda deste em uma determinada região. Essa condição pode acontecer por 2 motivos: falta de uso do músculo (fisiológica ou patológica) ou uma consequência de doenças neurológicas.
A queda do volume muscular leva a situações graves de falta de mobilidade, atrapalhando a execução de atividades cotidianas. Para a correção ou a melhora do quadro, a cirurgia pode ser o melhor caminho, por isso, conheça mais sobre ela.
Preparos para a cirurgia de correção de atrofia muscular
A 1ª indicação de tratamento é a fisioterapia, em que os músculos serão estimulados a recuperar o alongamento e a mobilidade. Contudo, não é possível obter resultados positivos em todos os casos somente com a fisioterapia, sendo necessária, em outras situações, a cirurgia para correção. Um exemplo de cirurgia comum nesses casos é para a distrofia muscular de duchenne. Ela é derivada de uma alteração no código genético e causa fraqueza, perda progressiva da função muscular e pseudo-hipertrofia, principalmente em meninos.
A cirurgia para a correção de atrofia muscular é feita por meio do trabalho conjunto entre o médico ortopedista e o médico anestesista. É importante que ambos tenham especialização em operações e cuidados em doenças neuromusculares. Os músculos são um emaranhado de tecidos, tendões e ligamentos perfeitamente complexos, portanto demandam um cuidado especial. A qualidade de vida por meio da plena mobilidade deve ser o objetivo.
Tipo de cirurgia e aplicação
A definição do tipo de cirurgia para a correção da condição irá depender do local em que a perda de massa acontece e se o problema afeta músculos, tendões ou ligamentos. As 2 intervenções mais comuns são a cirurgia ortopédica e a tenotomia ou de alongamento dos tendões. Para que o médico chegue à resolução sobre o procedimento que irá empregar, ele primeiramente deve fazer os exames pertinentes e prescrever outros tipos de tratamento. Quando a fisioterapia ou a medicação não apresentam o desenvolvimento esperado, opta-se pela intervenção cirúrgica.
Na cirurgia ortopédica, principalmente indicada em atrofias na coluna vertebral, o cirurgião ortopedista fixará placas de metal para corrigir a sinuosidade causada. Assim, evita-se o agravamento da escoliose progressiva, que é uma consequência do problema. Além de melhora das condições de mobilidade, a intervenção ainda auxilia a evitar dificuldades respiratórias e circulatórias.
Na tenotomia, que é a cirurgia de alongamento de tendões, é realizado o corte do tecido atrofiado e a reconstrução deste. Esse tipo de correção do problema em questão é mais indicado para aqueles que sofrem com o encurtamento ou a contração dos tendões. Muito comum em reparação do tendão de aquiles e no tratamento da distrofia muscular de duchenne.
Atenções de pós-operatório
No pós-operatório da cirurgia de correção dessa perda muscular, o paciente volta à rotina de sessões com a fisioterapia. Mesmo com a retificação do tendão e dos músculos, o tratamento intensivo fisioterápico leva a reaprender o movimento e estar confortável com eles. Além disso, a pessoa deve usar, quando indicada, por um período definido pelo médico ortopedista, uma órtese fixa no lugar. O objetivo é evitar que o encurtamento e a atrofia do músculo voltem a acontecer.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião de coluna vertebral em Cuiabá!