cirurgia de coluna

Cirurgia de coluna: quando fazer?

Nos últimos 20 anos submeter-se a uma cirurgia de coluna tem se tornado uma decisão cada vez menos arriscada. Isso se dá graças à evolução das técnicas e dos procedimentos, cada vez menos invasivos.

Isso não quer dizer, em hipótese alguma, que a cirurgia deva se tornar a primeira opção entre as terapias. Ao contrário, não importa o tamanho do avanço da medicina nesse sentido, a cirurgia de coluna deve ser a última opção, quando estão esgotadas as alternativas não invasivas.

Por mais que haja uma redução sensível dos riscos relacionados a esse tipo de intervenção cirúrgica, estamos ainda falando de uma cirurgia, um procedimento invasivo em uma região sensível do corpo.

Casos em que a cirurgia de coluna precisa ser feita

Há alguns casos, no entanto, em que a cirurgia precisa ser feita. Esses são aqueles casos em que há comprometimento funcional, déficits neurológicos progressivos, infecções graves e outros quadros que inspirem tratamento de urgência.

Alguns casos de hérnias de disco, quando há persistência nos sintomas e comprometimento neurológico e/ou funcional, fraturas, luxações e estenose do canal vertebral também podem ser tratados com procedimento cirúrgico.

No caso de deformidades graves, tumores, infecções e cistos facetários, a cirurgia é recomendada, sempre chamando atenção para o fato de que 90% das pessoas que procuram os especialistas com dores nas costas são satisfatoriamente tratadas com procedimentos conservadores, como fisioterapia e medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios.

Além disso, a decisão deve ser tomada de forma cuidadosa, envolvendo o médico especialista, o paciente e seus familiares, ficando claras as limitações e os riscos inerentes à cirurgia.

Riscos da cirurgia

A primeira questão a ser levada em consideração é que o tratamento para a coluna é individualizado. Essa individualização se dá com base na patologia apresentada, no nível de dor do paciente e em sua própria vontade.

Nos casos de hérnia de disco, por exemplo, há estudos que mostram que a cirurgia causa um alívio mais imediato, mas dentro de um prazo bastante razoável, praticamente todos os pacientes mostram a mesma evolução que aqueles que se submeteram à cirurgia.

Quanto aos riscos, em si, como já foi abordado, são bastantes reduzidos a partir da adoção de novas técnicas minimamente invasivas. Há relatos de pacientes que não obtiveram a melhora desejada a partir da cirurgia, mas esses são casos isolados.

Alguns receios relacionados à cirurgia se baseiam mais em mitos que em riscos reais, como de paraplegia ou mesmo de complicações dramáticas durante as cirurgias. Atualmente, com as técnicas utilizadas, não só esse tipo de risco é quase inexistente como a recuperação é espantosamente rápida, com o paciente recebendo alta até 24 horas após o procedimento.

De qualquer forma, vale reiterar que a cirurgia na coluna deve ser a última alternativa, pois trata-se de um procedimento complexo, além de estar sujeito aos riscos inerentes a qualquer tipo de cirurgia.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião de coluna vertebral em Cuiabá.

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