Tendinite glútea: você já ouviu falar desse problema, seus desdobramentos e impactos na vida dos indivíduos afetados?
Essa é uma situação bastante incômoda, mas que pode ser tratada. Se você gostaria de saber um pouco mais sobre os tratamentos disponíveis no mercado (e, claro, entender como funciona essa enfermidade), prossiga com a leitura.
Tendinite glútea: o que é e o que causa o problema?
Como o próprio nome sugere, é uma inflamação que ocorre nos tendões dos músculos glúteos médio e mínimo.
O músculo glúteo médio fica na região lateral da pelve e tem a função de estabilizar essa parte do corpo durante a prática diária de caminhada, exercícios ou corrida.
Quando há inflamação nos tendões do glúteo médio, é comum que a dor ocorra sobre o trocanter do fêmur. Irradiações nas laterais da perna são bastante frequentes.
O músculo mínimo, por sua vez, auxilia na abertura das coxas e está atrelado também à rotação do quadril.
Esse tipo de tendinite é comum especialmente em pessoas que fazem atividade física de maneira incorreta, que se envolvem em esforços repetitivos ou têm o costume de correr em locais irregulares.
Principais sintomas
Os sintomas podem envolver:
- dores nas laterais do quadril, que podem se irradiar para a coxa;
- dores que pioram durante o sono, quando o indivíduo se deita sobre a parte afetada do quadril;
- dores para realizar atividades repetitivas ou quando a pessoa precisa ficar na mesma posição por muito tempo (sentado ou de pé);
- incapacidade de fazer atividade física por muito tempo, de correr ou mesmo andar com um pouco mais de velocidade;
- perda de força muscular;
- incapacidade ou dificuldade de subir escadas e locais inclinados;
- inchaço e hematomas na região dos glúteos e do quadril.
Existem fatores de risco?
Como comentamos, essa é uma enfermidade costumeiramente enfrentada por atletas ou pessoas que costumam fazer atividade física. Curiosamente, costuma acometer, em 75% dos casos, o sexo feminino.
Pessoas com pelve mais larga também tendem a apresentar maior incidência da tendinite glútea. Isso explica, por sua vez, porque as mulheres são mais afetadas por essa complicação.
Diagnóstico e tratamento
O problema pode ser diagnosticado por meio de exames de imagem, como a ultrassonografia e a tomografia computadorizada. Exames ortopédicos e avaliação do histórico clínico do paciente fazem parte do processo de diagnóstico.
O tratamento costuma ser conservador e consiste na introdução de novos hábitos com a incorporação de exercícios físicos, acompanhamento de fisioterapeuta e utilização de medicações específicas.
Sessões de reeducação postural global, pilates, quiropraxia ou acupuntura podem ser recomendados na busca pelo fortalecimento muscular, pela diminuição das inflamações existentes e pelo bem-estar do paciente.
A prática diária de alongamentos (os quais devem ser indicados por profissionais responsáveis) também auxilia na melhora e na prevenção desse e de outros problemas similares.
Pessoas que sentem bastante dor e que não apresentam boas reações à utilização dos métodos tradicionais podem ser submetidos a injeções de corticoides.
Intervenções cirúrgicas são recomendadas para pacientes que possuem quadros crônicos, com reincidência, e que se encontram com a rotina severamente prejudicada por conta do problema.
Todo procedimento cirúrgico para tratamento da tendinite glútea deve ser feito por um médico capacitado e apenas quando houver verdadeira necessidade disso.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião de coluna vertebral em Cuiabá!