osteoporose

6 coisas que você precisa saber sobre a osteoporose



Você sabia que, no mundo, a osteoporose atinge 200 milhões de pessoas? E que cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem do mesmo mal? Ou que o custo anual com essa doença ultrapassa 1 bilhão de reais?

Pois é, a pesquisa “The burden of osteoporosis in four Latin American countries: Brazil, Mexico, Colombia, and Argentina”, divulgada na revista científica Journal of Medical Economics, revelou o custo com hospitalização em diversos países e os resultados surpreenderam.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), isso deve piorar, uma vez que a população, de forma geral, está envelhecendo. Para que você tenha uma ideia dessa proporção, segundo a OMS, até 2030 quase 70 milhões de brasileiros serão acometidos por esse distúrbio.

Então, a fim de ajudar você a se preparar para o futuro, neste artigo, trazemos 6 informações sobre a doença. Continue a leitura e saiba mais!

1. Doença silenciosa

Dificilmente essa doença apresenta sinais antes de revelar as consequências graves, ou seja, a ocorrência de uma fratura óssea. Por isso, é muito importante que as pessoas, sobretudo aquelas enquadradas nos fatores de risco, busquem o diagnóstico precoce.

2. Regiões específicas

A coluna , o punho, a bacia e o braço são as parte mais afetadas por essa enfermidade. Contudo, a mais perigosa delas ocorre no colo do fêmur ou na bacia. De forma geral, os pacientes que passam por isso não sobrevivem por muito tempo e aqueles que superam a estimativa de seis meses, comumente se tornam dependentes e perdem muito em termos de qualidade de vida.

3. Público feminino

A nossa formação óssea é afetada pelo estrogênio, que é um hormônio feminino. Assim, tanto homens quanto mulheres recebem a dosagem dessa substância. No entanto, o público feminino recebe em menor quantidade por um fator óbvio.

O estrogênio é fundamental no nosso organismo, porque ele nos ajuda a ter um equilíbrio sobre o ganho e a perda de massa óssea. Porém, quando as mulheres chegam à menopausa, os níveis dele no corpo delas caem bruscamente. E é exatamente aí que os problemas surgem, uma vez que os ossos descalcificam, ficando mais vulneráveis.

4. Fatores de risco

De modo geral, a doença se manifesta com mais frequência nas mulheres, da cor branca, que passaram por menopausa precoce sem realizar reposição hormonal. As magras e de estatura pequena também ajudam a reforçar o grupo de risco.

Também se incluem aquelas que têm histórico de fraturas na família, as fumantes, bem como aquelas que tiveram alguma doença grave e usaram corticoide para combatê-la.

5. Densitometria óssea

As mulheres acima de 65 anos e os homens acima de 70 anos precisam passar pelo exame de densitometria óssea para verificar a densidade dos ossos.

Além disso, as mulheres menopausadas devem realizar o teste antes da idade estabelecida, caso tenham passado por esse fenômeno antes dos 65. Já os homens que se enquadram nos fatores de risco devem fazê-lo após os 50 anos.

6. Hábitos saudáveis

A prática de atividades físicas, aliada ao consumo equilibrado de Vitamina D e de cálcio, ajuda todas as pessoas a obterem melhor qualidade de vida. Mesmo que haja a possibilidade de algumas terem osteoporose, por questões genéticas, com esses cuidados preventivos, é possível tratar o problema antes que ele se manifeste.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião de coluna vertebral em Cuiabá!



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