hemangioma de coluna lombar

Hemangioma de coluna lombar: diagnóstico e tratamento

Se, por um lado, a multiplicação de células é normal e vital para o organismo, por outro, erros nesse processo podem resultar em tumores. Nem todos os tumores são malignos, isto é, sinônimo de câncer. Existem os benignos, que não apresentam grandes riscos à saúde, mas que devem ser acompanhados de perto por um profissional médico. Esse é o caso do hemangioma de coluna lombar.

O hemangioma é caracterizado pela multiplicação desenfreada de um tipo específico de células: aquelas que dão origem aos vasos sanguíneos. Assim, há a formação de uma massa de vasos sanguíneos, que pode aparecer em diferentes áreas do corpo, como peito, pescoço e rosto. Aqui, estamos tratando do aparecimento em um lugar específico: a coluna lombar.

Diagnóstico do problema

Por se localizar em uma parte interna do corpo humano e por geralmente ser assintomático, na maioria das vezes, o hemangioma de coluna lombar é descoberto ao acaso, durante exames para detectar outras condições, como ressonância magnética.

Para que o especialista tenha certeza do diagnóstico, costumam ser pedidos exames complementares, como a tomografia computadorizada, capaz de dar uma visão detalhada sobre a área afetada.

No entanto, há casos em que esse tipo de tumor produz sintomas e, nesse caso, uma investigação médica é feita com o objetivo específico de avaliar se existe ou não algum tipo de problema na área afetada ou relacionado a ela.

Tratamento do hemangioma de coluna lombar

Uma das principais características do hemangioma, tanto o localizado na coluna lombar quanto em outras áreas do corpo, é que ele dispensa tratamento na maioria dos casos.

Isso ocorre porque, além de não produzir efeito funcional sobre o paciente, como dor (apesar de haver incômodo estético quando localizado em áreas visíveis), após o primeiro ano, ele tende a retroceder. Segundo pesquisas realizadas pelo instituto de pesquisas médicas americana Mayo Clinic, 50% desses tumores somem em até cinco anos, e mais de 90% até 10 anos.

No entanto, nos casos em que existe o comprometimento de funções básicas e déficits neurológicos, causados pela compressão da medula espinhal, é necessário recorrer à cirurgia para a remoção do tumor.

Vale ressaltar que esse é o último recurso. Se trata de uma cirurgia complexa, uma vez que o cirurgião deve fazer, além da descompressão da medula e ressecção do tumor, a reconstrução da vértebra acometida.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião de coluna vertebral em Cuiabá!

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